terça-feira, 26 de maio de 2009

Congresso AMBO

Em São Paulo eu falarei no congresso da AMBO. Sempre falo neste evento, é direcionado a médicos ortomoleculares, porém encontramos nutricionistas, farmacêuticos, terapêuticas. Eu recebi tres temas, um sobre vitamina K, o outro sobre vitamina C e o outro sobre novos ativos endovenosos. Na verdade os ativos endovenosos são produtos usados em suplementação EV e serão comentados a ornitina cetoglutarato e a dl-fenilalanina. Dois produtos muito interessantes. O primeiro para fonte de glutamina, ornitina, arginina e é uma espécie de anabolizante para melhora cicatrização e aumentar resposta imune. O segundo é um inibidor da carboxipeptidase A, ou seja, aumenta o nivel tissular de encefalina melhorando controle da dor. A dor é um tema bom para se trabalhar, ruim para se ter, mas quando se tem sucesso no controle da dor, o paciente idolatra o médico. Bem, os outros temas são vitamina K, um dia escreverei sobre vitamina K aqui, as diferentes vitaminas K e seu efeito na carboxilação de glutamato na osteocalcina, melhorando deposição óssea, diminuindo deposição ectópica de cálcio. Some este ao efeito da vitamina D e teremos uma ótima associação para osteoporose pós-menopausa. Por outro lado, vitamina C tem dado o que falar, há pelo menos 4 trabalhos financiados pelo governo americano avaliando a eficácia de vitamina C em cancer. Ainda naquela minha teoria antiga, em quem tem polimorfismo para GST acredito que funcionará bem. Tenho que atualizar também o benefício de uso da vitamina C no aumento da excreção urinária de urato, diminuindo uricemia, sendo benéfico em artrite gotosa. Só, viajo amanha e voltarei domingo, até lá postarei algo no blog se for interessante.

Aula sobre omega

Ainda testando, este usa o mesmo processo. Cole o endereço no seu navegador, baixe o artigo, descomprima usando o winrar e abra com o windows media player.

http://cid-b61a3d135f0b0ef1.skydrive.live.com/self.aspx/.Public/Omega/omega-teste2.rar

Abraços

domingo, 24 de maio de 2009

Triptofano


Bem, ontem dei aula no Rio, falei sobre triptofano. Anteontem num treinamento eu falei sobre triptofano. Com o passar dos anos, nosso cérebro parece que vai deletando imagens repetidas. Aulas sobre triptofano sempre se repetem em minhas apresentações e as vezes eu atualizo as informações e esqueço de informações antigas. Vamos lá. O triptofano (não preciso falar que é a forma "L") é absorvido no intestino e se liga a albumina plasmática numa ligação lábil que atua como estoque de triptofano no sangue. O equilibrio quimico se encarrega de liberar triptofano da albumina quando o triptofano livre cai. Este triptofano serve como estoque para entrada no cérebro e também para as vias indoleamina dioxigenase e triptofano dioxigenase. Mas também para produção de proteínas. Bem, o triptofnao para entar no sistema nervoso central compete pelo transportador com valina, leucina, isoleucina, fenilalanina e tirosina, daí a concentração relativa dele em relação a estes aminoácidos é limitante da taxa de entrada de triptofano. Quando entra no sistema nervoso central, o triptofano é hidroxilado pela triptofano beta-hidroxilase que usa como cofator a tetrahidrobiopterina que é o cofator do folato. Daí forma o 5-hidroxitriptofano, que é descarboxilada pela l-aminoácido aromatico descarboxilase, que usa como cofator o piridoxal 5-fosfato. Bem, se não me engano esta enzima é cobre dependente. A anterior é ferro dependente. Tetrahidrobiopterina é dependente de folato, que depende da enzima metilenotetrahidrofolato redutase e vitamina B12. Piridoxal 5-fosfato precisa de zinco. Porém há ativação de enzimas como a indoelamina dioxigenase e triptofano dioxigenase por citocinas inflamatórias, daí inflamação baixa disponibilidade de triptofano. Outra molécula que baixa triptofano é a progesterona e seus metabolitos, daí voce já imagina que a progesterona aumentada pelo corpo lúteo leva a queda de triptofano e consequentemente serotonina, daí justifica parte dos efeitos na tensão pré-menstrual. Mas vamos andando. A serotonina é um neurotransmissor associado a anti-depressão em mulheres, melhora de tensão pré-menstrual, melhora de mania e sindrome do panico e melhora de compulsão por ingestão de carboidratos. Eu usaria como controlador do apetite em pacientes com compulsão alimentar, particularmente por carboidratos. O leitor inteligente já está relacionando o triptofano obesidade e outras patologias. Bem, para que o seu corpo faça serotonina a partir do triptofano, é preciso algumas providencias:
1 - fonte de triptofano constante, eu sugiro a cada 6 horas.
2 - o paciente tem que ter no seu corpo, ácido fólico, vitamina B12, zinco, piridoxina e niacina (inibe a indoleamina dioxigenase e triptofano dioxigenase)
3 - o paciente deve ter seu nível de BCAA, tirosina e fenilalanina controlados.
4 - não deve ter polimorfismo para enzimas relacionadas.
5 - deve ter função neuronal ótima (omega-3, cálcio, inositol, fosfatidilcolina).
Neste caso, observando a completa normalidade bioquimica do paciente temos como opção administrar ao paciente: triptofano, 5-hidroxitriptofano, ácido folico, piridoxina, zinco, niacinamida, omega-3, inositol, vitamina B12, cromo. Além disso seria bom se o paciente não tivesse deficiencia nutricional de espécie alguma.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aula

Eu estou fazendo algumas aulas usando uma nova metodologia e pretendo colocar a disposição via internet. Por enquanto eu postei num dispositivo de arquivo e estou deixando para o pessoal assistir. Por favor, baixem o arquivo, descomprimam usando o winrar e assistam a aula no windows media player. Depois enviem pro meu e-mail o comentário. As aulas que fizer em congressos eu tentarei deixar disponivel sem custo aos alunos no futuro. http://cid-b61a3d135f0b0ef1.skydrive.live.com/self.aspx/.Public/nutrientes-fitocomposto.rar Copiem este enderçeo e colem e baixem o arquivo.

Ah, também montei um formulário com suplementos em saúde e esporte e fitoterápicos, quem tiver interesse em comprar, entre em contato com camila.moncao@gmail.com - Foi um trabalho legal, mais de 480 fórmulas com referencias bibliográficas para uso, indicação ou para estudo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Omegas 3 e 6

Estudo muito os omegas, ácido araquidônico, ácido linoleico, ácido linolênico, ácido gama linolênico, ácido eicosapentaenóico e ácido docosahexaenóico, na verdade eu tento sempre ler tudo o que sai sobre estas moléculas nos trabalhos. Mais recentemente tenho me voltado para a conversão endógena entre eles. Esperamos geralmente que o ácido linoleico forme todos os outros omega 6 via elongase e desaturase, assim como esperamos que o alfa-linolênico forme os outros omega 3 como eicosapentaenóico e docosahexaenóico via elongase e desaturase. Hoje li um artigo interessante associando o consumo do ácido linoleico e a formação de araquidonico e o nivel de alfa-linolenico e eicosapentaenóico e docoxahexaenóico. Consumo de doses altas, acima de 3.8g de ácido linoleico por dia (em média) pode inibir a formação de eicosapentanóico e docoxahexanóico, bem como pode diminuir a formação do ácido gama linolênico. O ácido gama linolênico formado a partir da desaturação do ácido linoleico pode indicar o efeito do próprio ácido linoleico em inibir, em altas doses sua desaturação e consequentemente baixar a produção de omegas 3 dependentes da delta-6 desaturase. Enzimaticamente o resultado da inibição da delta 6 desaturase é uma formação menor de ácido gama-linolenico, eicosapentanoico e consequentemente docosahexanóico, mudando a composição da membrana celular, o trabalho não mostrou aumento de araquidônico, mas nem precisa, o aumento relativo do araquidonico em relação aos outros, dá um perfil pró-inflamatório dos ácidos graxos da membrana celular. A fosfolipase A2 corta o ácido graxo do fosfolipidio, retirando os da posição 2 (como o nome diz), daí o araquidonico formará prostaglandinas e leucotrienos inflamatorios, o ácido dihomogamalinolenico formará prostaglandina E1, anti-inflamatoria, e inibirá a formação de leucotrienos por inibição de lipoxigenase. O ácido eicosapentanóico levará a formação de prostaglandinas da série 3, leucotrienos da série 5, todos eles com menor atividade. O equilíbrio parece ser baseado na ingestão de omegas 3 mas também não ingestão excessiva de ácido linoleico. A intervenção anti-inflamatoria então deve diminuir a ingestão total de ácido linoleico a menos que 3.8g por dia na dieta do paciente, trabalho para nutricionistas, Some a necessidade de diminuir o ácido araquidônico. Bem, eu mesmo posso sugerir uma dieta anti-inflamatoria equilibrada em omegas, porém agora não só aumentando os omegas 3, mas baixando o ácido linoleico e araquidonico. Dietas anti-inflamatorias devem ser usadas em toda sorte de pacientes, exceto os com infecções de repetição ou com infecções, mas vejam por exemplo um atleta, um depressivo, um esquizofrenio, um parkinsoniano, um artritico, um diabético, um hipertenso. Todos deveriam seguir uma dieta anti-inflamatoria.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ainda glutationa

Bem, continuando a falar sobre glutationa. Detoxificações em geral de moléculas nucleofílicas tem a participação da glutationa e isso é importante. Agora vamos imaginar que nós façamos a indução de produção de GSH em grande escala, dando doses altas de N-acetilcisteína e taurina. A soma de ambos induzirá a produção de GSH. A célula aumentará sua capacidade de detoxificação, o que poderá ser bom por exemplo num paciente que consome muito álcool ou num paciente intoxicado por organofosforado. Imaginem isso num paciente sob quimioterapia por exemplo com doxorrubicina. A célula terá uma capacidade maior de exportar a doxorrubicina para fora dela, ou seja, diminuiria o efeito do tratamento pois a doxorrubicina atua no interior da célula. Imaginem então que esta célula tem polimorfismo para GST e recebe doxorrubicina em quimioterapia, a conecção da doxorrubicina com a GSH seria baixa, daí eu teria acúmulo de doxorrubicina na célula por incapacidade de catalisar a reação via enzimática. Imagine agora esta célula com permeação da membrana aumentada por conta de uma elevada concentração de omega-3 na membrana, o acúmulo seria maior e o efeito da droga seria maior. Imaginem voces o efeito da GSH no fator indutível por hipoxia, que leva a célula neoplásica a consumir mais nutrientes por gerar sinalizantes que interpretam que a célula está trabalhando sob glicólise anaeróbia e produz menos ATP a partir de nutrientes, daí a GSH inibindo HIF diminuiria a captação de nutrientes pela célula neoplasica, levando ela a se comportar de forma mais normal possível do ponto de vista captação de nutrientes. Bem, a GSH inibe HIF. Agora imaginem se sua célula neoplásica não tem polimorfismo para GST, daí voce estaria, aumentando GSH, aumentando a detoxificação contra doxorrubicina, isso seria problemático. Dar ou não tratamento antioxidante é uma dúvida que todos tem, mas que dá para sanar, administrar tratamento antioxidante a pacientes com câncer deve ser precedido de analise do tipo de cancer e perfil bioquimico da mesma. Muito simples.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Glutationa

Gama-glutamil-cisteinil-glicina. O nome é a soma dos aminoácidos formadores. Glutationa ou GSH. Melhor dizendo, GSH é a glutationa reduzida, GSSG é a glutationa oxidada. Como o nome mesmo mostra, GSSG é duas GSH menos dois hidrogenios. Hidrogenios doados em reação de redução, ou antioxidação. Bem, a glutationa é uma molécula importantíssima no nosso corpo. Por dois motivos básicos, por conta de ser a molécula antioxidante mais importante em nosso corpo e ao mesmo tempo por disponibilizar radical SH para reações quimicas, como as catalizadas pelas enzimas de vários subtipos glutationa-S-transferase. Esta enzima conecta a glutationa a uma molécula nucleofílica ou a um metal tóxico, formando a glutationa-X (X é a molécula ou átomo a ser eliminado), que após a reação é exportada para o exterior da célula, sendo metabolizado pela gama-GT. Daí quebra-se a glutationa-X em glicina, glutamico e cisteina-X, a Cisteína X é importada para a célula e ligada a um acetil, formando uma molécula N-acetil-cisteina-X, que é excretada pelo organismo. Bem, isso é parte do seu efeito, detoxificação celular. Imaginem que vários canceres apresentam polimorfismo para glutationa-S-transferase (GST) e as células tem deficiencia em eliminar a molécula nucleofílica ou metal tóxico, acumulando no interior da célula gerando toxicidade. Se houver deficiencai de GSH, pior. Bem, a GSH é uma molécula produzida a partir de tres aminoácidos, sendo que o limitante e o indutor é a cisteína. Quanto temos um aporte grande de cisteína no corpo, para cisteína não se condensar e gerar cistina livre, que é tóxica as células, o corpo faz glutationa, sintetizando glutamato do cetoglutarato e também a glicina. Dai a produção de glutationa pode ser induzida por sobrecarga de císteina. A sobrecarga de cisteína pode ser produzida por altas doses de cisteína ou por altas doses de taurina. Imaginem seu corpo com sobrecarga de taurina, a síntese de taurina pela cisteína sofre um feedback negativo daí o corpo forma GSH. A GSH é uma molécula antioxidante utilizada como substrato para a atividade das várias glutationas peroxidases, as que reduzem peroxido de hidrogenio ou as que reduzem peróxidos lipidicos, atuando como substrato doador de hidrogenio para a glutationa peroxidase, que depende de selenio. Outro dado quanto a GSH é que ela é fonte de cisteína ao corpo, quando falta cisteína o corpo usa a glutationa para fornecer cisteína, por exemplo para produção de enzimas. A glutationa per si é antioxidante direta, porém tem seu efeito potencializado pela glutationa peroxidase. A glutationa reduzida é oxidada a glutatoina oxidada. O corpo recupera a glutationa oxidada para glutationa reduzida via glutationa redutase. Cerca de 70% da glutationa no nosso corpo não vem da formação de glutationa e sim da recuperação da glutationa oxidada via glutationa redutase. A glutationa redutase reduz a glutationa usando NADH e FADH2, dependendo do sítio. Daí formamos o NAD+ e FAD++ que serão recuperados e reduzidos no ciclo do ácido tricarboxílico. Bem, isso tudo é interessante, mas manter os niveis de glutatoina reduzida sempre o suficiente para proteção contra tensão oxidativa e metais tóxicos é sempre interessante. Como? talvez usando N-acetilcisteína + taurina, uma boa forma e talvez a mais barata.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Plantas e riqueza em ativos

Continuando o artigo sobre minerais, eu li esta semana uma publicação nova e interessantíssima que apoia tudo o que eu e meus amigos falamos sobre extratos vegetais e plantas. Bem,este artigo faz uma revisão de radiação e ativos em plantas. Os dados são interessantes, peguem uma planta. Voce planta ela em um local. De lá ela não pode sair para se proteger, nem do sol nem da chuva em excesso. Eu estudo isso porque por muito tempo cultivei orquideas. A orquidea, quando voce irriga demais ela floresce numa tentativa de propagar a espécie, meio que pensando... eu vou morrer, daí vou deixar descendentes. Bem, a radiação ultravioleta tem uma relação interessante com as plantas, faltam dados da radiação infravermelha, mas vamos ver o que saiu. Flavonóides e polifenois são produzidos por uma via comum do ácido chiquimico que dá origem a moléculas antioxidantes e aos aminoácidos fenilalanina, tirosina e triptofano. Bem, a produção de polifenois em geral responde a agressão por ultravioleta, e pasmem voces, não apenas ao ultravioleta B e ao A, mas também ao ultravioleta C. Existem dados mostrando que a produção de resveratrol pela uva passa por dois mecanismos, a infestação por um fungo e a radiação ultravioleta C, sendo que a ultravioleta C é mais eficaz em estimular a produção de estilbenos em geral na planta, familia ao qual pertence o resveratrol. O estudo vai mais além, moléculas outras como alguns alcalóides também dependem da radiação solar, o paclitaxel, medicamento antineoplásico de origem fitoterapica também é estimulado pela radiação. Vou mais além, outras moléculas como alcalóides indolicos e purinas também tem sua produção aumentada pela radiação ultravioleta. Estudos indicam que a menta também reage da mesma forma, produzindo mais óleo essencial sob radiação solar. Por ultimo e talvez até interessante, o mesmo ocorre com o tetrahidrocanabinol, o ativo da Cannabis. Fico imaginando as plantações em estufa, onde se limita a entrada de radiação até a planta e a repercussão que isso causa no ser humano. A recomendação básica hoje da tendencia é avaliar o que estamos aprontando conosco, como por exemplo ao cuidar bem demais dos vegetais, ou seja, plantar em estufa com sombras e limitação da exposição ao sol pode diminuir a capacidade antioxidante da planta, o mesmo ocorrerá com outros ativos importantes para a saude humana. Some-se isso a dados interessantes mostrando que ativos originarios de plantas tem sabor ruim. Amargo, picante. Alguns sulfurado são picantes. Alcalóides são amargos e assim também os polifenóis. O after taste da soja é hoje associada a concentração de isoflavonas, genisteína e daidzeína. Plantada a dúvida, Bye.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Atletas

Esta semana, após negociações frustradas com um grande investidor na área de esporte, frustradas em função da lentidão e modo de pensar dos organizadores, além de ter tido uma conversa interessante com o Ricardo Takahashi (fisioterapeuta e amigo), pensamos os dois em montar uma equipe de consultoria em esporte. Gostei da idéia. Para o futuro, planejamos a equipe para ser top de linha na área, com médico, nutricionista, fisioterapeuta, farmaceutico e treinadores. Eu comecei a conversar com o pessoal, já tenho o nédico e o fisioterapeutca. Vocês imaginam que o farmaceutico sou eu não é mesmo? Não sou eu, eu tentarei fazer a coordenação do grupo ligando os profissionais. Precisarei de um individuo para marketing, mas eu já tenho. Tenho agora um equipe competentíssima (falta a nutri) para desenvolver trabalho na área, todos dispostos a provar sua competencia primeiro para colher os frutos daqui uns 5 anos, que é o tempo que eu acho que o mundo vai se conscientizar sobre suplementos e suporte ao atleta. Até lá, nossa equipe estará muito bem. Tive uma experiência recentemente no atletismo, posso dizer que, pela opinião dos treinadores até agora foi tudo muito bem, usando suplementos apenas. Eu sou menos radical, eu usaria fitoterapicos e até medicamentos, desde que permitidos pelo IAAF, porque não? há fitoterápicos que aparecem aí como fantásticos. Peguem o resveratrol, estudo da semana passada mostrou o efeito do mesmo no músculo, preservando perda, diminuindo catabolismo, outro que tem este efeito é a curcumina. Serão num futuro próximo anabolizante? Bem, poucos pensam na preservação do músculo inibindo catabolismo, diminuindo a inflamação, que tem este efeito anabolizante por inibir catabolismo. Mas o efeito também será outro legal, vai inibir a imunomodulação. A inflamação a nível crônico aumenta IL-10, que tem efeito imunossupressor, daí este efeito imunomodulador seria inibido, ocorrendo menos infecções nos atletas e este seria outro beneficio. Mas o benefício grande seria nos aeróbios. Havia montado um puta esquema em aeróbios, pelo menos eu considerei que tive um momento de criatividade e ciência em montar um suplemento para aeróbios, montando um processo onde eu levaria o rendimento físico do atleta na competição ao nível máximo, retardando fadiga central, fadiga muscular e aumentando a atividade cerebral, tudo isso só com nutrientes. Vou tentar aplicar isso ainda, mas não será como eu estava trabalhando, terei que analisar. Tenho hoje experiência em tenis, atletismo, luta, futebol e talvez numa próxima oportunidade que se avizinha aí, talvez volei. Invisto meu conhecimento nesta área e divulgo minha forma de pensar em meus cursos, até agora, se o atleta faz da forma correta há resultados. Um dado que eu e o Ricardo constatamos sempre, o esporte profissional é amador no Brasil, com referencia a tudo praticamente, talvez exceto salários. O esporte amador, particularmente o pessoal que eu acompanhei (atletismo) é mais profissional que o profissional em si. Apesar de que não há mais esta separação real, mas o pessoal do Jayme foi o melhor grupo com o qual eu trabalhei até hoje, e pretendo continuar a trabalhar. Outro que me surpreende é o Henrique Cunha do tênis, tem futuro porque tem principalmente disciplina. Hoje a postagem é menos técnica, mas meus caros frequentadores do blog, a área esportiva vai crescer no país, e se me perguntarem quem faz de forma correta e científica suplementos e medicamentos eu digo com certeza absoluta: ninguém. Esta semana sairam artigos legais em exercício, hoje absolutamente a beta-alanina está sendo confirmada e comprovada como retardante de fadiga muscular. Em qualquer tipo de exercício, anaeróbio e aeróbio.