terça-feira, 29 de setembro de 2009
Blogar
Olá, meu blog foi contaminado, não sei porque foi considerado que é um blog spam. Solicitei desbloqueio, acho que é o acesso a aula, pensava hoje em deixar aqui a noticia que postarei minhas aulas nos congressos da semana passada, 7 no total, mas não sei como farei. Vou avaliar, solicitei desbloqueio, vou esperar. Enquanto isso montarei minhas aulas.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Qual a sua idade?
Olá, esta semana farei 8 palestras ao todo em três eventos. Um evento é o congresso de nutrição funcional, acho que encontrarei muitos de vocês lá. Bem, estou lendo muito ultimamente sobre um marcador interessante de envelhecimento, grosseiramente poderia falar como tamanho dos telomeros, medidos em leucócitos. Estudos tem se voltado para este tipo de medição. Realmente acho bastante interessante este fato. Há muito se tenta avaliar a idade bioquimica das pessoas, há até uns cálculos malucos que envolvem dados bioquimicos, valores de exames laboratoriais, etc. Não sou contra. Apenas hoje parece que se sedimentará um novo sistema para avaliar idade biológica. Comprimento de telomeros. Na verdade o comprimento de telomeros pode avaliar não o tempo de vida, mas a qualidade de vida, e mais, pode avaliar a perspectiva de vida no futuro. A evolução da biologia molecular nos dará uma identidade molecular, esta identidade molecular será usada no futuro para identificar sua idade e sua perspectiva de vida, bem como também poderá indicar a eficácia de intervenções anti-envelhecimento. Talvez num futuro próximo antes de iniciar um relacionamento voce deva perguntar não qual a sua idade, mas qual o tamanho do seu telomero. Telomeros maiores podem ser sinal de hábitos de vida saudáveis somados a idade jovem, e associando a isso, perspectiva de qualidade de vida futura. Além disso, também poderemos pedir, ao invés de um curriculum sua avaliação de polimorfismo, que indicaria riscos de doenças associadas a genes. Mas isso não é tudo. Hoje li um artigo legal sobre comprimento de telomeros e poluição. A ingestão de tolueno e benzeno via respiratória devido a emissão de gases por queima de combustível fóssil é associado a telomeros menores. Também vi um artigo legal sobre uso de antioxidantes, vitaminas e minerais a telomeros maiores em mulheres pós-menopausa. O futuro está chegando mais perto...
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Selênio
Estou ficando velho... na verdade esta é uma constatação diária. Mais do que diária, a cada hora, a cada minuto ou a cada segundo. Mas esta afirmação... ou dúvida, não é por conta do tempo, é por conta da memória. Não me lembro se escrevi sobre selênio. Mas se escrevi me perdoem, se não, ok. Selênio se chama selênio em homenagem a Selene, a deusa da lua, isto se deve ao fato de que, quando descoberto, o selênio apresentava uma cor que lembrava a lua cheia. Sais de selênio podem ser levemente amarelados/dourados ou até mesmo vermelhos intensos. O descobridor associou o selênio a cor da lua cheia, por isso o seu nome. O selênio na tabela periódica está na turma do oxigênio, junto com enxofre e outros. Isso dá uma idéia da sua posição. Quanto mais leio sobre selênio mais me intrigo sobre o selênio. A sua distribuição nos alimentos depende exclusivamente da interação do solo e a planta ou o animal que vive na região, mas depende também da concentração original de enxofre na planta ou animal. Selênio ocupa a posição do enxofre nos aminoácidos sulfurados, originando selenocisteína, selenometionina e daí selenoproteinas. Então eu sempre defendo a idéia de que, se o solo é rico em selênio, a planta terá selênio, caso contrário não. Esta afirmação vem de estudos mostrando que a concentração de selênio na castanha do pará varia de 0.2 a 5.0 mg/100g dependendo da origem. Bem, isso vai mais além, vejo médicos e nutricionistas recomendando ingerir castanha do pará (na verdade do Brasil) como fonte de selênio, isso pode ser bom ou ruim, dependendo da região originária do produto. Mas o fato não é apenas este. O selênio é um elemento essencial mas tóxico e ao meu ver tem a janela bastante estreita, a toxicidade anda bem junto a essencialidade. Estudos mostram que quando se ingere pouco selênio há hipotiroidismo, o mesmo ocorre quando se ingere muito selênio... Quanto? muito segundo um estudo que eu li em humanos é 250mcg a mais por dia. Também há estudos que o consumo de selênio diminui a prevalência total de câncer, principalmente próstata, mas aumenta de pulmão. Há outros dados preocupantes, estudos em adultos americanos mostra que a prevalência de diabetes tipo 2 aumenta com o aumento do consumo de selênio. Faca de dois gumes. Hipotiroidismo, câncer de pulmão e diabetes tipo 2 são riscos de elevado consumo de selênio. Estudos avaliando presença de selênio em castanha do Brasil mostram que algumas castanhas podem conter até 400mcg de selênio cada uma, o que por si gera uma dose altíssima se comparado a DRI de selênio. No final das contas, não devemos preocupar só com o selênio, os estudos com cálcio, ferro, zinco, cobre, cromo e selênio são preocupantes quando ingerimos uma quantidade muito alta ou uma boa quantidade todo o dia, há indícios também envolvendo potássio. Equilíbrio é a saída. Como obter? Não faço a menor idéia.
sábado, 12 de setembro de 2009
Metais pesados - Aula de Manaus
Agora vai, a aula de Manaus está neste endereço.
http://www.mediafire.com/file/nzyezz3mzny/MetalManaus.wmv
http://www.mediafire.com/file/nzyezz3mzny/MetalManaus.wmv
Molibdênio e tungstênio
Estou blogando com menos frequencia, o trabalho tá tomando muito tempo e confesso a vocês, há um pouco de preguiça influenciando. Acho que estou chegando ao meu limite de estresse, ainda há alguns probleminhas adicionais, mas nada que não se resolva com relativa facilidade e passar do tempo. Bem, a essencialidade de um elemento pressupõe algumas regras, as mais importantes são: 1 - a ausência do elemento causa alteração de funcionamento do tecido podendo causar anormalidades anatômicas. 2 - a reposição deste elemento corrige as anormalidades desenvolvidas. 3 - o elemento não pode ser substituído por outro. Estas três regras são as que eu vejo como principais. Bem, ela não é totalmente obedecida pela bioquimica, vejam por exemplo enxofre e selenio, em algumas reações químicas ambos podem se substituir, lógico que há déficit de produtividade na reação, mas pode ocorrer. Outro fato é o magnésio e o manganês, há alguns passos bioquimicos onde eles podem se substituir, ainda levando a problemas. Ainda há a vitamina B3, que teoricamente é uma vitamina essencial, mas o nosso corpo produz a partir do triptofano (60 para 1), tornando ela não tão essencial assim, porém ainda não exclui a necessidade de ingestão da vitamina B3 na dieta. Há um exemplo muito mais interessante... molibdênio, essencial para o cofator molibdênio pode ser substituído em todas suas reações pelo tungstênio, ou seja, há deficiencia nas enzimas que usam o fator molibdênio quando há falta de molibdênio e tungstênio.A essencialidade é relativa em alguns casos, assim como a produção endógena é relativa em muitos casos.
domingo, 6 de setembro de 2009
Cálcio e Cálculos Renais
Ontem no curso de ortomolecular que estou fazendo em SP montei com os alunos uma formula de suplemento de cálcio. Os problemas do cálcio tem a ver com a quantidade, excesso de cálcio pode levar a depósito em tecido mole, como artérias. Depende de vitamina K e vitamina D para que haja uma eficácia maior para depósito no osso. Bem, o tema não é esse. Sabemos que formadores de cálculo renal teriam risco aumentado quando usam suplementos de cálcio. Separamos normalmente os com cálculo de oxalato naqueles que tem acidose renal e são individuos que formam oxalato no corpo ou que ingerem oxalato na dieta. Ambos poderão formar cálculos de oxalato de cálcio. Bem, o que se faz hoje é induzir uma alcalinização da urina para inibir a reabsorção tubular renal de oxalato e diminuir a excreção urinária de cálcio, retendo ao máximo para depositar no osso. Sabemos que o citrato induz a citratúria e alcaliniza a urina. Sabemos que o potássio inibe a excreção urinária de cálcio e sabemos que o magnésio melhora resistencia óssea e diminui a produção endógena de oxalato, o que é válido também para a piridoxina. Associação de piridoxina com citratos e magnésio são usados para prevenir recorrencia de cálculos de oxalato. Então seria logico e interessante em formadores de cálculo usarmos cálcio, potássio e magnésio na forma de citrato, associar a fórmula piridoxina, vitamina K e vitamina D. Taí uma fórmula segura para osteoporose em formadores de cálculos de oxalato de cálcio. Dose? forneci no curso de ortomolecular e em respeito aos alunos lá presentes não comentarei aqui, mas qualquer profissional capaz conseguirá montar as doses a partir de busca em literatura.
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