sábado, 12 de setembro de 2009

Molibdênio e tungstênio

Estou blogando com menos frequencia, o trabalho tá tomando muito tempo e confesso a vocês, há um pouco de preguiça influenciando. Acho que estou chegando ao meu limite de estresse, ainda há alguns probleminhas adicionais, mas nada que não se resolva com relativa facilidade e passar do tempo. Bem, a essencialidade de um elemento pressupõe algumas regras, as mais importantes são: 1 - a ausência do elemento causa alteração de funcionamento do tecido podendo causar anormalidades anatômicas. 2 - a reposição deste elemento corrige as anormalidades desenvolvidas. 3 - o elemento não pode ser substituído por outro. Estas três regras são as que eu vejo como principais. Bem, ela não é totalmente obedecida pela bioquimica, vejam por exemplo enxofre e selenio, em algumas reações químicas ambos podem se substituir, lógico que há déficit de produtividade na reação, mas pode ocorrer. Outro fato é o magnésio e o manganês, há alguns passos bioquimicos onde eles podem se substituir, ainda levando a problemas. Ainda há a vitamina B3, que teoricamente é uma vitamina essencial, mas o nosso corpo produz a partir do triptofano (60 para 1), tornando ela não tão essencial assim, porém ainda não exclui a necessidade de ingestão da vitamina B3 na dieta. Há um exemplo muito mais interessante... molibdênio, essencial para o cofator molibdênio pode ser substituído em todas suas reações pelo tungstênio, ou seja, há deficiencia nas enzimas que usam o fator molibdênio quando há falta de molibdênio e tungstênio.A essencialidade é relativa em alguns casos, assim como a produção endógena é relativa em muitos casos.

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