sexta-feira, 5 de junho de 2009
Metformina
A metformina é uma biguanida, sucedânea da fenformina, foi lançada para tratamento de diabetes, ficou um tempo meio parada por conta do risco (da fenformina) em provocar acidose metabolica, na verdade a metformina pode levar, mas o risco é bem pequeno. Bem, hoje a metformina tem sido ressuscitada, melhora de resistencia periférica a insulina em ovário policistico e obesidade visceral, além do diabetes. Mas se olharmos para a resistencia periférica a insulina como ponto primário, todas as doenças citadas acima são iguais, diferentes em graus de resistencia a insulina, mas com a resistencia a insulina como caracteristica central em todas. Vou mais além, a metformina tem demonstrado efeito na melhora de esteatohepatite,diminuindo a carga de lipidios, que pode ter a ver com vários fatores, inclusive a resistencia a insulina. Imaginem que a gordura visceral é associada hoje até a lesão no cérebro, pelo menos foi publicado isso em japoneses. Ainda estamos descobrindo as consequencias da resistencia a insulina e da gordura visceral, porém precisamos urgentemente esclarecer estes fatos melhores. Eu particularmente acredito que é possível usar suplementos para melhorar a resistencia periférica a insulina, começo com a canela, que tem demonstrado efeito e é usado na medicina ayurvédica para diabetes. Cromo também tem mostrado diminuir resistencia a insulina em pacientes com lipodistrofia por antiretrovirais. Metformina reverte efeito adverso no metabolismo de insulina e gordura visceral em usuários de antipsicóticos atipicos. Ouso dizer que a fisiopatologia é identica e me imagino fazendo uma ligação. Se metformina funciona para reverter efeitos de antipsicóticos atipicos, o cromo revertendo efeito de antiretrovirais, cromo poderia funcionar em resistencia a insulina desenvolvida por antipsicóticos atipicos. Se funciona assim deve funcionar em gordura visceral, portanto em obesidade omental. O mesmo serve para a canela e a Gymnema. Imaginem um cromo associado a Gymnema/canela. Pode dar certo...? Eu acredito que sim. Mas creio que esta área, assim como o diabetes corre para o que podemos chamar de drogas modificadoras de doenças, associando por exemplo uma glitazona com uma biguanida e uma gliptina. Assim creio que o mecanismo de controle das doença será mais fácil e mais rigoroso. Creio que todos os tratamentos partem para este caminho. Creio também que tanto o diabetes, ovário policistico e obesidade omental devem envolver tratamento de reposição de nutrientes essenciais, focando principalmente em vitaminas, minerais e oligoelementos. Há indícios fortes de que, pelo menos no diabético, os niveis destes estão diminuidos no paciente, principalmente devido a um dismetabolismo onde o paciente diabético excreta mais produtos. Um exemplo é o cromo. Geralmente o diabético é deficitário de cromo, penso que o obeso omental também. Cromo por exemplo pode estar alto no cabelo do diabético, mas baixo no interior de suas células. Magnésio é excretado em maior nivel no diabético também. Abordagens múltiplas será o caminho definitivo.
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